A primeira vista, apenas as versões Home Premium e Ultimate devem contar com essa funcionalidade.
domingo, março 29, 2009
Windows 7 terá suporte a Touch Screen
A primeira vista, apenas as versões Home Premium e Ultimate devem contar com essa funcionalidade.
sábado, março 21, 2009
Internet, presente e futuro.
A Internet caminha a passos cada vez mais largos para a democratização de conteúdo. As pessoas não querem mais apenas compartilhar vídeos e mp3, elas querem compartilhar vídeos com qualidade de DVD e álbuns completos de música. As ferramentas de P2P, dominam o tráfego de massa na rede, os blogs que publicam filmes, séries, livros... Compartilhar! O sonho do internauta.
A Grande Rede está crescendo de tal forma, que hoje os governos atuam tentando censurar o contéudo que lhes possa afetar a governabilidade. A China é o maior exemplo disso. Mas é claro que os governos não estão prontos para a velocidade e o poder da rede. Enquanto os governantes chineses ainda estudavam alternativas para conseguir barrar o tráfego, pessoas em diversas partes do mundo já disponibilizavam ferramentas para furar a "Muralha da China". O caso Cicarelli no Brasil é outro exemplo disso, um juiz, no alto de sua ignorância e arrogância, simplesmente mandou bloquear o acesso ao Youtube no Brasil. O resultado foi que a ordem ecoou vazia, pois as pessoas já haviam feito ferramentas para disponibilizar o acesso, e desmoralizou o Judiciário.
A força da Internet está na liberdade de não se submeter a qualquer governo e a qualquer tipo de controle. Os governos parecem dinossauros gigantes, pesados e lentos tentando conter uma nuvem de gafanhotos.
É claro que tanta liberdade tem seu preço. Se por um lado conseguimos acessar com um click imagens da superfície de Marte (thankz Google!), por outro com um click podemos nos deparar com pornografia infantil, intimidades expostas, vírus, worms, trojans, spywares... Provavelmente, no futuro, o filtro de conteúdo seja mais presente em nosso cotidiano. Ps.: O Google Images já filtra algum conteúdo or padrão, o que sinaliza a tendência da rede.
Baseado nesse cenário arrisco-me da dizer os próximos passos. A internet caminha para uma revolução na forma como o conteúdo compartilhado é exposto ao usuário. Temos telas multitoque flexíveis, que criarão páginas com interface incrível. Mas isso não será trabalho dos sistemas operacionais, mas sim dos browsers, pois estes recursos devem ser incorporados as especificações da HTML. Sistemas de reconhecimento de fala e gestos. Tudo isso será absorvido pela nossa rede com tamanha voracidade, que provavelmente nós um dia nos perguntemos, "Você lembra daquele tempo que os sites eram exibidos em monitores LCD? Que tempo chato!"
Quem viver, verá!
sexta-feira, março 13, 2009
Quer começar a programar em nuvem? Veja aqui as opções!
Windows Azure
Google App Engine
EyeOS
quarta-feira, março 11, 2009
Testamos o Windows 7 Beta!!
Desktop
Barra de tarefas
Personalização do tema
Notas e Lembretes
Menu Iniciar
Windows Explorer
Paint, WordPad e Calculadora
paint
wordpad
DVD Maker
Windows Media Player
terça-feira, março 10, 2009
Google diz que o fuso-horário contribuiu para o sucesso do Orkut no Brasil
Marissa Mayer, vice-presidente do Google, em entrevista ao programa do entrevistador Charlie Rose na PBS que foi ao ar no dia 5 de março de 2009, declarou que a diferença de fuso-horário pode ter contribuído para a popularidade do Orkut em mercados emergentes como Brasil e Índia e fracasso em todos os demais.
Segundo ela, o Orkut foi lançado antes de se ter ainda uma estratégia consolidada para o mesmo. As consequências foram que quando houve a adesão em massa ao serviço, ela passou a exibir grande lentidão e com frequencia ficar fora do ar (quem é usuário antigo da rede social, lembra-se bem desse período negro) irritando bastante aos usuários da Europa e Estados Unidos. O resultado foi uma má fama associada ao nome Orkut.
Entretanto, os mercados onde hoje o Orkut é líder de acessos como o Brasil e a Índia não sofreram demasiadamente com esse fato, justamente por que os horários preferidos para acesso à rede coincidiam com os períodos onde os servidores do não estavam tão sobrecarregados, permitindo que a rede social se populariza-se entre seus usuários.
“Mas hoje temos um programa de escalabilidade excelente e podemos crescer em todos os mercados sem comprometer a qualidade do acesso ao orkut”, comenta Marissa que se surpreende com o fato de que usuários desses dois países conhecem mais a respeito do Orkut do que mesmo do Google.“Se você for para estes países, eles frequentemente pensam que o orkut é dono do Google. E quando você conversa com pessoas no Brasil, elas dizem ´Oh, Google, você quer dizer aquela subsidiária do orkut´?", disse a vice-presidente da empresa que comenta-se já estar de olho na aquisição de outra rede social atualmente conhecida pelos internautas, o Twitter.
segunda-feira, março 09, 2009
E ae? Que tal curtir um pouco de Jazz?
Não, não estamos falando daquele estilo de expressão artístico-musical nascida no início do século XX no estado de Nova Orleans nos Estados Unidos e sim de uma nova tecnologia lançada pela IBM. Trata-se do IBM Jazz, uma plataforma de desenvolvimento através da integração de ferramentas de colaboração oriundas da WEB 2.0 (tais como Wiki, Mensagens instantâneas, chats, blogs e listas de discussão), metodologias de desenvolvimento ágil (como Scrum e XP) e ambientes de desenvolvimentos complexos como o Eclipse, criando um conceito de CDE (Colaborative Development Environment) estendendo oque conhecemos a respeito de desenvolvimento de sistemas. ficou interessado? Pois saiba que o Jazz é um ambiente open-source, que a IBM planeja estimular com o intuito de criar um framework de desenvolvimento aberto que possa ser usado largamente por programadores e empresas de software.
O Jazz foi desenvolvido com o intuito de atender equipes de desenvolvimento de software que se encontram separadas geograficamente, criando uma camada conjunta onde todos os envolvidos possam trabalhar e fornecendo ferramentas para promover uma maior integração entre as tarefas envolvidas. Como exemplo, imagine que um programador envie uma mensagem instantânea para um colega localizado em outro ponto do país com um código fonte. Esse cara,ao invés de receber apenas o código em forma de texto estático, poderá clicar para ver onde o código se encaixa dentro da aplicação, seus requisitos e casos de testes relativos.
Trata-se de uma evolução das ferramentas de desenvolvimento. Originalmente criadas com o único objetivo de tornar o programador mais produtivo, com o aumento da complexidade do software, grandes empresas produtoras como a pŕopria IBM, a Microsoft,Sun Microsystems entre outras começaram a incluir recursos que abrangiam outras etapas do ciclo de vida do software em suas ferramentas, como a definição de requisitos, modelagem e mesmo a distribuição. Surgiram então grandes IDEs como o Visual Studio, o Net Beans e o Eclipse, entre outros. Além disso, a produção de softwares passou a incorporar também a gerência de equipes, gerenciamento de tarefas e controle de processo e mais, na programação e principalmente no mundo do software livre é muito comum a formação de comunidades de desenvolvedores dispersos geograficamente trabalhando em projetos.
E não é a primeira vez que a IBM investe em iniciativas livres, o próprio Eclipse foi criação da empresa em conjunto com outras grandes como a Borland, a Rational Software, Red Hat, SuSe, entre outras e que mais tarde também atraiu a HP, Oracle, Fujitsu, embora a big blue ainda encabeçe a equipe de desenvolvimento com sua subsidiária OTI. Ele adquiriu grande sucesso por ser uma IDE de base open-source baseada na incorporação de add-ons desenvolvidos por terceiros, permitindo ao desenvolvedor ter uma ferramenta tão especilizada quanto lhe fosse necessário, ou tão simples quanto possível.
Com o Jazz, a IBM planeja fazer algo semelhante, com um framework colaborativo, e não só para os usuários do Eclipse, mas também de outras IDES como o Microsoft Visual Studio. Além disso, a empresa está investindo em uma nova linha de produtos baseados nessa tecnologia e o primeiro deles já encontra-se disponível para download no site oficial Jazz.net, o Rational Team Concert 1.0, um portal apoiado no web 2.0, utilizando produtos IBM como o Websphere e Lotus Sametime e versão gratuita (Express-C) para times de até 3 pessoas. Quem interessar pode adquirir as outras versões, desde que com a correta aquisição das licensas junto a fabricante.
Fontes:
http://news.cnet.com/IBM-tunes-up-for-Jazz-open-source-project/2100-7344_3-6154727.html
http://blog.marcomendes.com/2008/06/25/its-jazz-time/
http://under-linux.org/8111-plataforma-de-desenvolvimento-da-ibm-aberta-ao-publico.html
quarta-feira, março 04, 2009
Migrando o desenvolvimento de aplicações para o mundo do software livre – Parte I
O Turbo Pascal desenvolvido pela Borland que unia em uma única interface orientada a menus um editor de programas, um compilador e um depurador foi o grande pioneiro da IDE para DOS, entretanto programar para o sistema da Microsoft não era nada fácil. Algumas limitações daquele S.O incluíam: Limite de 640KiB de RAM, modelo de memória segmentado do 8086, aritmética de 16bits, ausência de mecanismos de proteção de memória, systemcalls primitivas e a falta de bibliotecas padronizadas.
Com a saída do Windows 3.0, novos recursos de desenvolvimento foram incluídos de modo a tornar o sistema mais atrativo aos usuários e desenvolvedores, com novas systemcallse conjuntos de bibliotecas para gráficos, multimídia e impressão. Além disso, surgiu o Visual Basic, um novo IDE que incorporou bibliotecas de níveis mais altos e a possibilidade de se desenhar formulários interativos visualmente, o que ajudou na automatização da geração de código de interface.
Foi então que a Microsoft utilizando um padrão bastante conhecido do mundo Linux, o Micro-Kernel, Arquitetura baseada em camadas e orientação a objetos conseguiu construir uma arquitetura de S.O inteiramente novo e não mais apenas uma simples extensão do DOS. Isso decorreu em vantagens significativas tais como a possibilidade de se executar aplicações escritas primariamente para outro sistema operacional e uma melhor gerência de memória, só para citar algumas. Ao mesmo tempo, com o aumento no número de systemcalls e a popularização dos IDE se fez necessário a criação de mecanismos que facilitassem a construção de novos componentes e a Microsoft respondeu com os OLE Controls (OCX), módulos de software que se baseiam nas tecnologias OLE e COM que, quando chamados por uma aplicação, produzem controles que acrescentam algum recurso interessante à aplicação. Apesar de representar um marco no reuso de componentes, abriu margem para diversos problemas de segurança, conhecidos largamente como DLL hell.
Tal problema fez com que cada ferramenta fornecesse suas próprias bibliotecas e incompatibilidades surgissem entre diversas versões de um mesmo IDE. Assim, as ferramentas de desenvolvimento tornaram-se de certo modo “inchadas” por incorporar todas as características dos programas e de tecnologias necessárias, além de ter que executar todas as tarefas e integrar os componentes do programa.
Em contraponto, o desenvolvimento em Unix, bem como do próprio kernell do S.O era realizada em C, logo possuíam vantagem de serem bem mais amigáveis aos programadores que o assembler usado no Windows, além de que era possível criar aplicações sem construtores visuais de formulários devido ao fato das bibliotecas gráficas não serem de baixo nível. Entretanto, o Linux teve como demanda inicial principalmente os ambientes multiusuários e servidores de rede, onde para este último a confiança das rotinas das bibliotecas e ferramentas de apoio importavam mais do que a criação de IDEs gráficas, além disso, a necessidade de suportar diversas plataformas de hardware dificultavam a construção de ferramentas visuais.
Somente com a união entre Linux e GNU, o S.O livre obteve acesso a uma porção de ferramentas de desenvolvimento como editores, compiladores, depuradores. Foi o inicio da popularização do Linux entre os usuários finais, um fenômeno que trouxe como benefício direto uma gradual melhora na usabilidade do S.O e o provimento de um sem número de aplicações, através do trabalho de dedicadas comunidades de desenvolvedores.
Entretanto as IDEs disponíveis para Linux em geral seguem um conjunto de características similares que os distinguem do padrão encontrado no Windows. Primeiramente, os recursos necessários à construção de aplicações (bibliotecas, componentes, etc) são fornecidos pelo S.O, logo, as ferramentas de desenvolvimento tendem a ser mais leves que as encontradas no sistema proprietário. Além disso, os IDEs não englobam todas as tarefas do processo de desenvolvimento, elas atuam mais como ponto de integração entre diversas aplicações e tecnologias de terceiros e a performance das aplicações está condicionadas às próprias aplicações e não ao sistema e normalmente são bem leves e rápidas.
Por fim, nesse texto espero que tenham entendido um pouco de como decorreu a evolução do desenvolvimento de sistemas usando IDEs entre os S.Os Windows e Linux, bem como um pouco das peculiaridades de cada sistema e como elas interferiram na arquitetura dos atuais ambientes de desenvolvimento que temos à nossa disposição hoje em dia.
No próximo post, abordarei as principais dificuldades encontradas no processo de migração de um desenvolvedor Windows para o ambiente livre.
Até Mais!
Para saber mais:
Meio bit
http://pt.wikipedia.org/wiki/Windows_NT
http://www.netpedia.com.br/MostraTermo.php?TermID=4761