quinta-feira, abril 30, 2009

Chega da Claro e Testando a 3G da TIM

1. O FIM COM A CLARO



Depois de dias de amor e ódio (beeem mais ódio) com o serviço de 3G da Claro. Resolvi que já era hora de dar um fim na nossa relação desgastada e partir para outra. No caso a outra é a TIM.



Não tive dor de cabeça para fazer o cancelamento do serviço com a Claro (vai ver porque eu anotei todos os protocolos das reclamações que fiz) e eles me prometeram ressarcir o valor que eu havia pago no modem (também prometeram que iam mandar alguém vir pegar o aparelho aqui). Fui dispensado da multa, provavelmente porque eu me exaltei um pouco citando a Constituição Federal, Código Civil, Declaração dos Direitos Humanos, Bíblia e por fim o Código de Defesa do Consumidor. É muito importante deixar claro aos atendentes que você se sente lesado pela propaganda enganosa da empresa (Quem vende um serviço de 500kbps, por exemplo, mas só garante 100kbps) e que vai procurar um advogado caso algum tipo de multa seja cobrada.



Claro cancelada fui em direção à loja TIM.



2. CONTRATANDO A 3G DA TIM



A contratação foi rápida e como eu já era cliente pós-pago TIM, o modem saiu no 0800. Como na Claro, nos 3 primeiros meses o cliente paga a metade do valor da franquia. Vale ressaltar que ao contrário da Claro, a TIM garante a velocidade contratada, fazendo restrições apenas a fatores externos que possam atrapalhar a conexão, como variações climáticas, etc.



No entanto a TIM também pratica um abuso contra o consumidor; PROPAGANDA ENGANOSA! A consultora TIM que me vendeu o plano, disse que o acesso era ilimitado sem restrição de volume do tráfego. No entanto a cláusula 15 do contrato, estabelece que após este ultrapassar 1 GB, para todos os planos, a TIM se reserva ao direito de reduzir a velocidade de acesso até o faturamento subsequente. OPA! Peraí! Mas a consultora não havia dito que o acesso era ilimitado sem restrições? Nota 4 para a confiança que a empresa passa ao cliente e pela prograganda falsa.



3. TESTANDO O MODEM DA TIM



Deixando os detalhes burocráticos, fui a parte técnica. O aparelho que recebi é o Huawei E160 branco. O mesmo parece um pen drive, mas na verdade é um leitor de cartões micro-SD... Ah! E também modem de acesso 3G! Nota 8 para o formato do modem que é bem compacto, mas faltou um suporte para ser "pendurado" na tela do notebook, o que o modem MD300 da Sony Ericsson possuía.





O Sistema Operacional usado nos testes foi o Windows XP SP3, depois faço um post sobre o funcionamento desse modem no linux (mais precisamente nos Ubuntu e Xubuntu). Pluguei o modem na USB e pimba! O programa de instalação da TIM abriu. Dei os famosos next-next-finish e já estava tudo pronto. Nota 10 para a instalação que não exige nada dos leigos.



Cliquei no ícone "Discador TIM Web" no Desktop e o programa de acesso da TIM abriu. O design é bem legal, com as funções super fáceis de configurar. O programa de gerenciamento também dá informações sobre o modem, um medidor de sinal que funciona (o da Claro só vivia cheio, mas notava-se que na verdade o mesmo oscilava muito) e um medidor de velocidade da conexão. Nota 10 para usabilidade e facilidade do programa de acesso.



Cliquei em conectar e pronto, estava na internet. Naveguei por alguns sites, abri o MSN. Naveguei normal durante uns 15 minutos até que de repente a conexão caiu. Reconectei e continuei navegando, até que o mesmo problema se repetiu. Ví então que a rede da TIM estava bem instável, oscilando bastante. NOTA 5 para a estabilidade do serviço, o programa que gerencia a conexão também poderia rediscar automaticamente após a queda, o que pouparia bastante trabalho do usuário.



Depois de brincar um pouco de ler jornais, resolvi partir para algo mais hardcore e abri o Youtube. O modenzinho não decepcionou e deu pra ver os vídeos sem travar. Baixei um programa de desfragmentação no Baixaki e a taxa de download foi ótima. Nota 10 para a velocidade da conexão, detalhe que meu plano é de 600kbps. Segue resultado dos testes no Speedtest.net:











4. VEREDICTO



O modem da TIM mostrou-se realmente rápido, com taxas condizentes com o valor contratado no plano, no entato sua rede apresenta muitas oscilações, o que acaba fazendo a conexão cair bastante. Para completar o programa de gerenciamento não redisca automaticamente, o que acaba irritando bastante, pois a toda queda temos que rediscar manualmente. Concluo afirmando que a 3G ainda não está pronta para substituir o acesso tradicional de banda larga, que são bem mais estáveis. Até o momento, a 3G da TIM se mostrou superior a da Claro, mas hoje é apenas meu primeiro dia com a TIM. Vamos ver futuramente! Abraço a todos e que Deus ajude a mim e àqueles assinantes de mais essa 3G!

terça-feira, abril 28, 2009

Disponível o novo Firefox 3.5 Beta



Com a atual concorrência entre os navegadores de internet, o lançamento do Google Chrome e de uma nova versão do Microsoft Internet Explorer 8, ambos buscando executar as páginas de forma mais rápida para o usuário e sobretudo processar melhor e mais rapidamente os códigos Javascript (estamos presenciando uma nova guerra dos browsers?). O Mozilla Firefox não podia ficar por menos e já está tratando de desenvolver sua nova versão do browser para enfrentar os rivais.

O novo Firefox 3.5 está apoiado primariamente no novo motor de processamento javascript, TraceMonkey, que a Mozilla declarou ser 28% mais velox que o Chrome em Windows XP e 16% a mais no Windows Vista e representa um aumento de 40 vezes a velocidade alcançada pela versão 3.0, possibilitando um melhor uso de aplicações Web como o Gmail.

Como incremento na performance do Javascript, o novo Javascript Object Notation promete uma troca de dados direta entre cliente e servidor contribuindo para a execução de sites com pesados códigos em Java como Web Applications.

Além disso, a nova versão do browser vêm com codecs de audio e vídeo Theora e Vorbis que prometem permitir a execução de arquivos multimídia sem a necessidade de adquirir plugins Flash e Silverlight.

Seguindo a nova linha de navegação segura, onde os dados de navegação são apagados assim que fechamos o browser como ocorre no IE8 e Chrome, agora é recurso presente no novo Firefox 3.5. Além disso, o recurso Location Aware Browsing permitirá ao usuário revelar a sua localização através do browser, um recurso que pode se tornar bastante útil para quem constuma usar programas de mapas virtuais e buscas baseadas na proximidade do usuário.

Como adicional, o browser agora conta com suporte para HTML5.

Quer experimentar? É só conferir através dos links abaixo:

Em Inglês
Em Português
Ou acessando o site oficial.

Migrando o desenvolvimento de aplicações para o mundo do software livre – Parte II

Mudando de paradigmas

Analisando a evolução do desenvolvimento de aplicativos dos sistemas operacionais Windows e Linux conforme visto na parte I desse artigo, pudemos perceber claramente como a forma de se pensar na programação (principalmente na etapa de implementação) do produto final varia de acordo com o S.O que utilizaremos como padrão para o nosso sistema. Por um lado temos o Windows e seus programas enormes e “auto-sustentáveis”, mas com IDEs que incrementam a produtividade dos programadores através de ferramentas que prezam pela facilidade de uso e grande quantidade de recursos e são financiadas por grandes empresas de software, enquanto do lado oposto temos o Linux, suas aplicações rápidas e leves, desenvolvimento consciente e independência de fornecedores e recursos necessários para sua execução supridas pelo sistema.

Tomando por experiência própria, uma das maiores vantagens encontradas em IDEs do sistema Windows é, sem dúvida, a usabilidade e quantidade de recursos disponíveis. Interfaces intuitivas e fáceis de configurar e uma infinidade de componentes que necessitam de pouca coisa além de arrastar, soltar e modificar alguns parâmetros para funcionar. Além disso, programas como o Delphi e o Visual Studio fornecem a possibilidade de se construir uma aplicação desde a etapa de modelagem até a distribuição, sem recorrer a outros recursos.

No Linux, por muito tempo predominava-se a adoção de uma diversidade muito maior de linguagens de programação, interpretadores e compiladores, estes muitas vezes embutidos dentro das próprias distribuições do S.O e poupando o usuário do tempo necessário para a busca do mesmo. Bastava (ou basta, considerando que esse cenário ainda é válido) o usuário iniciar qualquer editor de texto e descrever o código do programa na linguagem escolhida (C/C++, Perl, Java, PHP, Python, entre outros) e executar o interpretador/compilador através do Shell.

Entretanto, esse quadro mudou com o advento de ferramentas como o Kylix, um produto da Borland voltada para os usuários de Linux que também trabalhava com a linguagem Object Pascal como seu irmão para o Windows; Anjuta e o CMake, para desenvolvimento em C/C++; o KDevelop, ótima IDE gráfica baseada nas bibliotecas do KDE e Qt e que possibilita o desenvolvimento para uma infinidade de linguagens que variam do C/C++ (padrão do software) ao Java, passando pelo PHP e Python. Mais informações, podem ser encontradas no website do projeto.


Sem falar das famosas IDEs para o desenvolvimento Java como o NET Beans, distribuído e mantido pela própria Sun e o Eclipse, desenvolvido a princípio pela IBM e que mais tarde tornou-se open source onde apesar de ganhar notoriedade pelas ferramentas e recursos para desenvolvimento em Java, pode ser usada para o desenvolvimento em outras linguagem, desde que extensões compatíveis sejam instaladas. Ambas possuem, entretanto, a característica de serem modulares e adequarem-se as necessidades do usuário.



Se você ficou interessado em iniciar a programar em Linux, não perca o próximo post da série com uma lista de ferramentas disponíveis para o S.O tanto nas etapas de implementação de código, quanto em modelagem de sistemas e distribuição e seus similares no ambiente Windows.


domingo, abril 26, 2009

Windows 7 terá Virtualização do XP



Muitos usuários do Windows XP, em especial os clientes corporativos, decidiram não migrar sua plataforma de trabalho para o Windows Vista devido a incompatibilidades estruturais existentes nos programas atualmente em uso por eles, o que levou a Microsoft a adiar os planos de aposentar o SO. Com o advento do novo Windows 7, mais uma vez essa dúvida vêm a tona. Será que minhas aplicações para XP irão conseguir ser executadas normalmente?

Sim. Pelo menos é o que diz Scott Woodgate, engenheiro da Microsoft, no blog corporativo da empresa. Trata-se de um novo recurso que não consta nem mesmo no último RC do sistema lançado, que permitirá o virtualizar o Windows XP dentro do Seven baseado no Virtual PC, tecnologia de virtualização adquirida pela Microsoft em 2003. Porém, ao que tudo indica, não será uma virtualização completa do SO mas apenas a emulação dos aplicativos desenvolvidos para ele em janelas tipicas do XP rodando dentro do próprio Windows 7.

Novamente, como o recurso de touch screen, o "XP mode" deve estar habilitado somente para as versões mais caras do SO como a Professional e a Ultimate.



BlogBlogs.Com.Br

sábado, abril 25, 2009

Oracle compra a Sun Microsystems




Uma das notícias mais bombásticas da semana, foi com certeza a compra da Sun, fabricante de produtos de grande renome como o banco de Dados MySQL, o sistema operacional Solaris e a linguagem de programação Java além de ter grande sucesso com a produção de hardware para servidores corporativos por US$ 7,4 bilhões pela Oracle, Gigante produtora da área de banco de dados.

Mas, quais os interesses por trás dessa fusao que promete abalar a comunidade de usuários de produtos da Sun?

A Oracle, com seus 85 mil funcionários em todo o mundo e faturamento fiscal em 2008 estimado em US$ 22,4 bilhões veio ao longos dos últimos anos investindo continuamente no desenvolvimento de aplicações corporativas e adquirindo rivais de mercado com ofertas tentadoras como foi o caso com a Peoplesoft, BEA, Hyperion e Siebel. O seu sistema de banco de dados, de mesmo nome, é tão conhecido no mundo empresarial pela robustez e confibilidade que 280 mil dos 320 mil clientes da empresa, devem-se a aquisição de licensas de uso do software para instalação em servidores, muitos deles provenientes da própria Sun.

Uma conclusão possível nesse ponto, seria a possibilidade de venda da tecnologia de hardware da Sun com sistema solaris em conjunto com o BD oracle de forma conjunta oque poderia representar uma economia para a empresa, mas dificultaria as negociações com parceiros como a HP, Dell e IBM. Uma alternativa seria o uso da tecnologia de hardware para criar infraestrutura necessária para a Oracle investir em áreas como SAAS (software as Service) e Cloud Computing.

Para a área de software, mais dúvidas permeiam. Uma delas seria a respeito do futuro do MySQL (adquirido pela Sun a pouco mais de um ano), um dos bancos mais utilizados na internet e de comunidade mais ativa, frente ao atual produto da empresa. Será que testemunharemos a morte de um BD tão querido quanto esse ou a transformação do mesmo em um sistema proprietário para a fúria da comunidade open-source?

Já para o Java e o Solaris, as coisas parecem estar mais calmas. Segundo um comunicado da Oracle, Java foi o software mais importante que a empresa já adquiriu. Uma conclusão lógica, afinal uma infinidade de softwares desenvolvidos usando a linguagem Java podem ser encontrados em praticamente todo o lugar, desde computadores de bordo de automóveis, celulares, PDA até aplicações muito ricas para Desktop e WEB. A Oracle, também demarcou a importância do Solaris em sua estratégia operacional.

Por fim, a gigante da área de bancos de dados declarou que a compra da Sun irá contribuir com mais de US$ 1,5 bilhão para o lucro operacional da organização e muito mais lucrativa que a compra da Peoplesoft, BEA e Siebel combinadas.

Agora, só o tempo dirá quais os impactos dessa negociação para os usuários dos produtos de ambas as empresas.


Conhecendo o novo desktop do Ubuntu 9.04



A interface Gnome revoluciona com recursos 3D embutidos, 4 ambientes de desktop independentes e novos efeitos visuais do Compiz. Acompanhe o vídeo!

Liberado versão final do Ubuntu 9.04



No último dia 23 de abril, a comunidade linux ficou empolvorosa com o lançamento da mais nova versão de uma de suas distribuições mais famosas, o Ubuntu linux. Também conhecido como "Jaunty Jackalope" ou "Jackalope Desenvolto" em uma tradução mais literal, homenageia os mamíferos folclóricos que seria uma espécie de cruzamento entre uma lebre (jackrabbit) e um antílope (antelope) e é comumente retratado como um coelho com galhadas.




Entre as novidades, com relação à versão 8.10, o Jackalope inclui:



Ambiente de desktop Gnome 2.26, com novos recursos como:
  • Brasero (2.26.0): agora como utilitário queimador de cd padrão no Nautilus.
  • Foi aprimorado o sistema de manipulação de multiplos desktops e atualizado a gnome-display-properties
Incoporado o X.Org server 1.6 que permitirá um aumento no número de placas gráficas identificadas. Além disso, o driver ATI permitirá o EXA accelaration solucionando uma série de problemas com renderização e visualização e prometendo alta performance nos chipsets ATI. O driver intel agora utiliza GEM para gerenciamento de memória, disponibilizando UXA accelaration e DRI2 disponíveis como opção.

O sistema de arquivos Ext4 já é suportado nessa versão. Porém o padrão continuará sendo o Ext3, entretanto estuda-se a possibilidade de incorporar o novo padrão de acordo com o retorno dos usuários.

Para aqueles que desejam experimentar a Cloud Computing, o Ubuntu 9.04 Server vem com uma maneira de utilizar a tecnologia. Eucalyptus é uma tecnlogia de código aberta que torna possível implantar o seu próprio servidor, implantar e testar sua própria núvem. Você pode criar dinamicamente máquinas virtuais, configurar múltiplos clusters dentro de uma única núvem. com o EBS ( bloco elástico de armazenamento ) equivalente e compatível com o S3.

Por fim, temos o servidor de e-mail Turn-key. Onde o pacote dovecot-postfix provê uma maneira fácil de implantar uma pilha de e-mails com suporte a SMTP, POP3, IMAP com TLS e SASL.

Você pode conferir outras novidades e screenshots do novo sistema, acessando:

https://wiki.ubuntu.com/JauntyJackalope/TechnicalOverview

http://news.softpedia.com/news/Ubuntu-9-04-Released-109987.shtml

Gostou? Quer experimentar? é só acessar o site oficial do projeto, solicitar um CD ou fazer download de uma das versões do Ubuntu. Ou fazer o download diretamente dos mirros listados abaixo:

Ubuntu 9.04 32bits

Ubuntu 9.04 64bits

Ubuntu Server 32bits

Ubuntu Server 64bits